A rede de farmácias Farmavan, que atua sob a bandeira da Farmais e soma 29 PDVs no estado de São Paulo, viu o aplicativo de farmácia como uma ferramenta vital para impulsionar o tíquete médio entre seus clientes fidelizados. Essa decisão ocorreu em 2021 e ajudou a transformar os negócios da empresa.
O supervisor de operações da rede de farmácias, Paulo Santos, lembra como a ideia de contar com um aplicativo de farmácias surgiu. “Há três anos estabelecemos a meta de chegarmos a 30 PDVs em 2024. Mas notamos que não bastava expandir o volume de lojas físicas sem ter uma presença mais robusta nos canais digitais”, lembra.
Em parceria com a Procfit, a rede desenvolveu o app e o tíquete médio entre os clientes fidelizados aumentou 40% desde então.
Os diferenciais do aplicativo de farmácia
Seguindo o ditado popular, a primeira impressão é a que fica. Para a designer UX/UI da Procfit, Yasmin Santana, o diferencial do aplicativo da Farmavan começa pela interface.
Segundo a especialista, a interface fluida e intuitiva garante uma jornada de consumo realmente agradável. “Essa experiência é equivalente à do atendimento no PDV. Se houver qualquer ponto que de algum modo cause desconforto ao cliente, ele buscará outro canal na sua próxima ocasião de compra”, reforça.
Yasmin ainda destaca a simplicidade como a melhor estratégia para fidelizar os diferentes perfis dos consumidores. “Cada vez mais outros públicos fazem companhia aos jovens na opção por aplicativos”, comenta.
App deve ser responsivo
Você muito provavelmente já se deparou com algum site ou aplicativo que não se adaptou bem ao dispositivo utilizado. Isso se chama responsividade, ou melhor, a falta dela.
De acordo com Yasmin, esse é um dos principais erros que um desenvolvedor pode cometer. “Quando o usuário entra em um aplicativo e se depara com aquela aparência de ‘bugado’, ele não se sente seguro para fazer uma compra”, avalia.
Imagem do aplicativo de farmácia deve ser coesa
Assim como as lojas de uma mesma rede de farmácias devem compartilhar uma mesma identidade visual, quando falamos do app, a situação não muda. O cliente precisa se sentir em uma espécie de “drogaria virtual”.
“A mesma intuitividade que aplicamos no layout de nossas lojas, replicamos em nosso aplicativo. Nosso objetivo é que o cliente se sinta com a Farmais – Farmavan na palma de sua mão”, explica Santos.
A designer também reforça a importância da coesão visual no mundo virtual. ”Você, como gestor, não muda suas cores ou prateleiras de lugar do nada. O mesmo não pode ser feito com seu aplicativo. Mudanças drásticas e constantes podem gerar a sensação ao consumidor de que ele ‘desaprendeu’ a usar a ferramenta”, comenta Yasmin.
Coeso, mas não engessado
Não é porque seu aplicativo deve se manter coeso que ele não pode ser melhorado. Para a especialista da Procfit, é necessário ter um canal de contato com os consumidores aberto para entender as atualizações necessárias na ferramenta.
“Melhorias, mesmo que mínimas, sempre são importantes. O mundo está em constante evolução e nós devemos acompanhar esse avanço”, aponta.
Pesquisa é a base de tudo
A especialista também destaca que, desde a implementação do aplicativo, a qualquer atualização que ele receba, é necessário que o consumidor seja o centro de cada decisão.
“O gestor tem que entender que quando não faz uma pesquisa para nortear o lançamento do app ou de uma simples atualização, essa é uma economia que se faz agora, e reflete no fracasso lá na frente. Por isso, sempre ouça o que seu cliente e usuário tem a dizer”, alerta.
Use ferramentas de fidelização
Outra coisa que o empreendedor deve ter em mente é o objetivo do aplicativo de farmácia. Esse sistema tem como função fomentar a fidelização dos clientes e não atrair novos consumidores. Mas não basta apenas ter uma plataforma do gênero e achar que o consumidor já está fidelizado.
“O aplicativo é o espaço perfeito para você promover ações de fidelização, como cupons de desconto, cashback e lembretes para a compra de medicamentos de uso contínuo”, entende Yasmin.
Invista em comodidade
Por último, mas não menos importante, Santos afirma que o aplicativo deve ser uma plataforma de comodidade para os consumidores.
“Trabalhamos, por exemplo, com o regime de compre e retire. Por meio dele, o cliente pode agendar quando deseja retirar seu produto, alinhando da melhor maneira possível com a sua rotina”, explica.
Por: Panorama Farmacêutico
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